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Inventor transforma Beyblades em versões miniatura de BattleBots com lançador modificado

Aquelas pequenas piões de batalha que marcaram a infância de muita gente, os Beyblades, sempre foram sobre caos controlado dentro de uma arena. Mas Jon Bringus, um inventor com talento para levar brinquedos a um novo nível, decidiu que “controlado” era uma palavra opcional. Usando impressão 3D e uma boa dose de engenharia, ele criou um espetáculo intenso e levemente perigoso que transforma os piões em verdadeiras máquinas de destruição em miniatura.

O ponto de partida foi a versão clássica de metal dos Beyblades, lançada por corda e já conhecida por ter impacto e peso de sobra para umas boas batalhas. Mas Bringus queria mais. Muito mais. Ele desenvolveu um lançador completamente fora dos padrões, que, sem exageros, deixa os lançadores originais no chinelo, e batizou a engenhoca de “WMD Launcher”. O nome, uma brincadeira com “arma de destruição em massa”, é quase literal ao ver a potência do dispositivo.

A construção é engenhosa: ele adaptou o mecanismo de partida de um cortador de grama a um sistema de engrenagens com razão de 12:1, o que gera uma força rotacional absurda. O motor de partida dá o tranco inicial, e o sistema de engrenagens multiplica essa força, arremessando os piões com uma velocidade impensável para qualquer fabricante original da linha de brinquedos. Tudo foi projetado e montado com peças impressas em 3D, o que deu a ele liberdade total para ajustar cada detalhe com precisão.

Mas se por um lado o projeto é tecnicamente impressionante, por outro, levanta sérias dúvidas sobre segurança. Os Beyblades originais têm proteções pensadas para o uso infantil, mas com essa turbinação, os piões se tornam verdadeiros projéteis. Eles giram por mais tempo, colidem com mais violência e, em alguns casos, podem se despedaçar ou causar pequenos estragos, definitivamente não é algo para brincar em um encontro casual entre amigos.

A impressão 3D é o coração do projeto e o que permite essa customização extrema. Bringus também usou a tecnologia para criar peças personalizadas dos próprios piões, ajustando peso e equilíbrio para maximizar desempenho. A ideia é tão acessível quanto perigosa: qualquer pessoa com uma impressora 3D e conhecimento básico de modelagem CAD pode replicar (ou inventar algo ainda mais ousado).

E embora o foco pareça ser força bruta, há também um equilíbrio técnico envolvido. Bringus testou diferentes materiais e proporções até descobrir que o ponto ideal era o fator de engrenagem 12:1, mais do que isso, e os piões simplesmente se destruíam ao serem lançados. Todo o processo é um tributo ao bom e velho método de tentativa e erro, em que cada falha vira aprendizado para algo ainda mais insano.

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Fagner Lopes

CEO Presidente e fundador da Obewise Entertainment Network, escritor, biomédico e amante de jogos eletronicos, mais precisamente DOTA 2. Redator do site e artista na Obewise Radio Network.

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