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O diretor de Marvel Rivals comenta o fracasso de Concord, explicando o que não funcionou no jogo da Sony

Embora se mostre um mercado bastante difícil, Marvel Rivals parece ter tido um excelente impacto entre os jogos como serviços, por isso o comentário de Thaddeus Sasser, diretor do jogo em questão, sobre o porquê do flop de Concord é interessante.

Falando no podcast Videogamer, Sasser relatou que, em sua opinião, Concord na verdade não trouxe nada de novo ou original para o cenário de jogos de jogos como serviço, ou pelo menos nada novo o suficiente para estimular a atração de jogadores.

Jogos deste tipo devem de fato ter algo capaz de levar uma massa de usuários a abandonar outros títulos nos quais já estão engajados e iniciar um novo caminho dentro do jogo recém-lançado, mas isso claramente não aconteceu com Concord.

“Há um custo a avaliar para a transição”, relatou o diretor, explicando a situação com um exemplo: “Já investi em Overwatch, tenho 15 skins para Pharah, não vou a lugar nenhum”.

O problema fica evidente nos jogos como serviços, que fidelizam os jogadores e incentivam a compra de conteúdo por meio de microtransações. São investimentos que os gamers fazem, e em uma indústria que luta para conquistar o tempo livre dos usuários, um novo produto deve tentar atrair com força suficiente para levar os gamers a abandonarem (pelo menos parcialmente) o ambiente em que também talvez tenham passado algum tempo. dinheiro para começar um novo caminho.

O problema do Concord, portanto, foi o fato de não propor algo tão novo ou intrigante que levasse os jogadores a fazerem essa transição, a pagarem o custo necessário para alterar o título de referência.

Em qualquer caso, de acordo com Sasser, este é um elemento difícil de prever para os desenvolvedores, por isso continua a ser um grande risco para quem entra no mercado de jogos como serviços. O problema não parece ter surgido para Marvel Rivals, no entanto, que poucos dias após o lançamento acumulou um número incrível de jogadores.

 

Fonte

Fagner Lopes

CEO Presidente e fundador da Obewise Entertainment Network, escritor, biomédico e amante de jogos eletronicos, mais precisamente DOTA 2. Redator do site e artista na Obewise Radio Network.

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