E se o seu golden retriever virasse um bibliotecário gentil? Ou seu gato de rua se transformasse em um adolescente cheio de atitude? Com a nova ferramenta de geração de imagens do GPT-4o, da OpenAI, isso de transformar animais em humanos já é realidade — e está viralizando.
Donos de animais de estimação estão usando a inteligência artificial para criar versões humanizadas de seus bichinhos, gerando retratos impressionantes a partir de simples descrições textuais.
O processo é simples: o usuário envia uma foto do pet para o ChatGPT e pede para a IA imaginar como ele seria se fosse uma pessoa. O sistema analisa a imagem e sugere características humanas — desde traços de personalidade até estilo de roupa — antes de gerar uma ilustração realista.
Alguns até seguem dicas de contas especializadas, como o perfil @chatgptricks no Instagram, que recomenda ajustes nos comandos para remover detalhes animais (como orelhas ou pelagem) e priorizar expressões faciais e postura humanas.
Porém, nem todo mundo está se divertindo com a novidade. A mesma tecnologia que humaniza pets também está sendo usada para copiar estilos artísticos consagrados, como o do Studio Ghibli — o que reacendeu a crítica de Hayao Miyazaki, criador do estúdio.
Em um documentário de 2016, o diretor já havia condenado a arte gerada por IA, classificando-a como “um insulto à vida”. Sua visão ecoa o temor de muitos artistas tradicionais, que veem na automação uma ameaça ao valor emocional e filosófico do trabalho manual.



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