O lendário desenvolvedor Hideo Kojima comentou sobre sua participação na adaptação do filme de Death Stranding, que está sendo produzida pelo estúdio A24.
Segundo ele, embora vá assumir um papel de orientação e ajudar na produção, não pretende se envolver diretamente em todas as decisões criativas.
Em entrevista à Variety, Kojima explicou que não tem como dirigir o longa por conta de sua agenda e reforçou que transformar um jogo em filme exige uma abordagem completamente diferente.
Mesmo se mantendo um pouco distante do processo criativo, Kojima deixou claro que continuará acompanhando de perto o desenvolvimento do projeto, afinal, como ele mesmo diz, “Death Stranding é meu bebê”.
A direção e o roteiro ficam nas mãos de Michael Sarnoski, cineasta responsável por Pig, com quem Kojima firmou uma parceria junto à A24. Ainda assim, ele deixa claro que não pretende atrapalhar o trabalho da equipe pedindo mudanças ou interferindo demais, e reforça que confia plenamente tanto em Sarnoski quanto no estúdio.
Essa confiança parece bem fundamentada, já que além do sucesso de Pig, Sarnoski demonstrou familiaridade com o universo dos games de Kojima, jogou tanto Death Stranding quanto o primeiro Metal Gear Solid.
Curiosamente, o próprio Kojima pediu para que ele não jogasse as sequências de Metal Gear, possivelmente para evitar que elementos desse universo acabassem influenciando a visão do diretor para o filme.
E as novidades não param por aí. Além do filme, uma adaptação em anime também está em desenvolvimento, com roteiro de Aaron Guzikowski, conhecido pelos trabalhos em Os Suspeitos e Raised by Wolves. Guzikowski se declarou encantado com a oportunidade, dizendo que o universo de Death Stranding é incrivelmente criativo, sombrio, mas ao mesmo tempo cheio de esperança.
Ele revelou estar honrado por ter sido convidado por Kojima para explorar e criar novas histórias nesse mundo tão único, além de destacar sua paixão antiga por animação e ilustração.
Ainda não há previsão de estreia para o filme, mas se tem uma coisa que a trajetória de Kojima ensina, é que podemos esperar algo fora dos padrões, profundamente humano e, como no próprio jogo, feito para conectar pessoas, seja através da animação ou do live-action.
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