Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou que está trabalhando para dar a cada pessoa uma “superinteligência pessoal”. A ideia vai além de uma IA que apenas executa tarefas: ele imagina uma assistente capaz de ajudar a realizar sonhos, impulsionar a criatividade e tornar a vida mais prática e conectada.
Segundo Zuckerberg, essa IA seria capaz de entender seus interesses e agir para facilitar seu dia a dia, seja criando arte, ajudando a planejar viagens ou até servindo como uma espécie de amigo digital. Diferente de outras empresas que focam em substituir empregos com automação, a Meta quer que sua inteligência artificial seja uma aliada criativa e pessoal.
Para tirar o projeto do papel, a companhia criou o Meta Superintelligence Labs, um novo time dedicado a desenvolver essa tecnologia avançada. O investimento inclui enormes centros de dados e contratações milionárias, com salários que chegam a US$ 100 milhões, além do desenvolvimento de óculos inteligentes capazes de “ver e ouvir” o que você vê e ouve, funcionando como um companheiro digital sempre pronto para oferecer sugestões.
Zuckerberg diz que o objetivo é usar a IA para ajudar as pessoas a fazerem mais do que amam, e não apenas para facilitar o trabalho. Pesquisas de 2025 mostram que a maioria dos usuários já recorre à inteligência artificial para tarefas pessoais, e a Meta quer expandir esse hábito. Mas ainda existem desafios, como garantir segurança e confiança na tecnologia.
Críticos, por outro lado, temem que essa superinteligência acabe servindo mais para manter usuários presos ao ecossistema da Meta, Facebook e companhia, do que para, de fato, transformar o mundo.
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