Durante a New York Comic Con, a DC Comics deixou claro que, enquanto Jim Lee estiver no comando, inteligência artificial não vai colocar as mãos, ou melhor, os algoritmos, nas páginas da editora. O presidente e editor da companhia afirmou diante de uma plateia lotada que nenhuma arte ou roteiro da DC será produzido por IA, reforçando um compromisso com a criatividade genuinamente humana.
Lee foi direto ao ponto ao dizer que a DC não usará ferramentas generativas “nem agora, nem nunca”, reafirmando uma política interna que exige que todo o material publicado seja totalmente original. A declaração, feita com convicção e emoção, ecoou nas redes sociais e foi recebida com aplausos. Segundo ele, a diferença é simples: “A inteligência artificial não sonha. Ela não sente. Ela não cria arte. Ela apenas reúne o que já existe.” Foi um recado poderoso em tempos em que cada vez mais empresas flertam com o uso de IA para agilizar processos criativos.

A fala vem em meio a um debate crescente sobre o papel da tecnologia na arte e na cultura pop. Diversos estúdios e editoras vêm testando o uso de IA para cortar custos e acelerar produções, mas a DC decidiu seguir na contramão, assumindo uma postura firme em defesa dos artistas. Lee citou casos recentes que geraram polêmica, como capas variantes supostamente criadas com ajuda de inteligência artificial, e alertou que esse tipo de prática mina a confiança do público e desvaloriza o trabalho humano.
Com essa posição, a DC se destaca entre as grandes marcas do entretenimento ao reafirmar que suas histórias continuarão nas mãos de pessoas de carne e osso, aquelas que sonham, imaginam e vivem os mundos que criam. Assim, fãs podem respirar aliviados: em Gotham, Metrópolis e em todo o multiverso DC, a arte e a narrativa continuarão sendo movidas por algo que nenhuma máquina consegue replicar, a alma humana.
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