Quase três décadas depois de surgir nos games, Lara Croft voltou a fazer história, desta vez fora das telas. A protagonista de Tomb Raider garantiu dois novos títulos no Guinness World Records, consolidando de vez sua posição como o maior ícone feminino da indústria.
Agora, ela é oficialmente a heroína mais vendida dos videogames e também a personagem de jogos mais presente em capas de revistas no mundo.
A certificação veio nesta quarta-feira, acompanhada de números impressionantes.
Somando os jogos principais, derivados e versões mobile, a franquia Tomb Raider ultrapassou a marca de 100 milhões de cópias vendidas globalmente. Isso coloca Lara à frente de qualquer outra protagonista feminina em termos comerciais e reforça sua relevância contínua no universo gamer.
O segundo recorde evidencia o quanto Lara transbordou das telas para o imaginário pop. Até abril de 2025, ela já estampou mais de 2.300 capas de revistas ao redor do mundo, não apenas publicações de games, mas também revistas de moda, tecnologia e até títulos de circulação global como TIME, Newsweek e The Face.
É uma exposição raríssima para qualquer personagem fictício, especialmente vindo de um videogame.
A trajetória da heroína acompanha a evolução da própria indústria. Dos gráficos poligonais dos anos 1990 às versões modernas mais cinematográficas, Lara passou por diversas releituras visuais e narrativas.
Cada reinvenção tentou acompanhar debates contemporâneos sobre representação, protagonismo feminino e identidade no entretenimento.
A Crystal Dynamics, que desenvolve o próximo jogo da série em parceria com a Amazon Games, celebrou o marco.
Segundo o chefe do estúdio, Scott Amos, Lara segue sendo uma figura “aspiracional e inspiradora” para diferentes gerações de jogadores, sobrevivendo graças à sua capacidade de se adaptar sem perder a essência.
Com um novo jogo em desenvolvimento e uma expansão multimídia no horizonte, os recordes chegam em um momento simbólico.
Depois de tantos anos, Lara Croft continua firme no topo, mostrando que poucas personagens conseguem atravessar o tempo com tanta força quanto ela.
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